segunda-feira, 20 de julho de 2009

O santo Graal das organizações: LIDERANÇA

Este é talvez um dos temas mais debatidos pelos melhores gestores de topo.
Escrevem-se vários livros acerca do tema.
Dão-se conselhos e metodologias para serem implementadas nas organizações; Criam-se novos sistemas e formas de management, de e para os colaboradores.

Tudo com um único propósito: alcançar uma liderança eficaz e eficiente.

A minha experiência diz-me que alterar/melhorar formas de liderança, não é para todos. Fundamentalmente quando os principais alvos a dinamizar, não se revêem na necessidade de mudança.

Mas há segredo para liderar bem?
NÃO.

Então, se:
  1. Percebemos a real dimensão e forma de trabalho, da equipa ou colaborador que lideramos
  2. Soubermos aprender todos os dias;
  3. Entendermos que todos os dias, o mesmo problema, poderá ter que ser trabalhado doutra forma,
  4. Houver respeito mútuo
A liderança é apenas mais uma capacidade como outra qualquer, no entanto, não nos pudemos esquecer que nem todos nascemos para liderar, assim como não nascemos todos para cantores, jardineiros ou médicos.


A constatação daquilo que realmente somos, é sempre mais difícil de aceitar do que aquilo que gostaríamos de ser.



Segundo um estudo realizado por John P. Kotter (é sempre bom referirmos autores conceituados, para auferirmos a alguma credibilidade) ainda no século passado, salienta os 8 hábitos de um líder eficaz. Apenas colocarei 2:

"1.º passar a maior parte do seu tempo com os outros. A maioria destes lideres, gasta 70% do tempo com outros colaboradores e alguns estão acompanhados durante 90% do dia;

2.º não se relacionam apenas com os seus subordinados e superiores. As suas relações vão além da cadeia de comando formal. Réunem-se também com pessoas que aparentemente não são importantes para o negócio"




Se de repente, almoça quase sempre sozinho e não faz a mínima ideia do nome de pelo menos 25% dos colaboradores que constituem a sua organização, arrisco-me a dizer-lhe que você não é um LÍDER. Ponto. Não passa de um mero gestor.

e para mudar, seja o que for, têm de haver lideres.

Se conseguir, aconselho a leitura de "What Leaders Really Do", por John Kotter.

É do século passado, mas para inicio de conversa, pode ajudar.

Até breve.

SHUI

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Uma questão de semântica?

Onde quero chegar é apenas a uma simples abordagem: e se deixássemos de fazer Politicas de Recursos Humanos e passássemos a agir em PRÁTICAS de Recursos Humanos?

Se deixássemos os números e olhássemos nos olhos daqueles que nos ajudam a construir a organização?

Neste momento, muito provavelmente, haverão gestores com os cabelos em pé a pensar; "mas que ideia mais tenebrosa! Vou lá agora me interessar pelos funcionários?
Não será o seu caso, mas acredita que existem gestores a pensar assim, certo?

Decerto que na sua empresa/organização existirão gestores de topo que gerem a mesma, do alto do seu maravilhoso escritório: impecavelmente limpo, pensado com todos os pormenores ergonómicos e PC de última geração.


Ir para o terreno é que não...isso já é demais. Afinal a sua função é dar lucros ao accionista e não ter dores de cabeça no final do dia. Há mais quem faça esse trabalhinho..."olha os recursos humanos, por exemplo..."

Fico sempre com a sensação de que o "terreno de operações" é uma coisa má. É onde a multidão está e domina, portanto é melhor não entrar nessa dimensão.

Como sou do contra, sempre gostei de estar com a turba toda e perceber, aprender e discordar com eles. Basicamente é sentir o coração da organização quando vamos ao terreno. É lá que tudo acontece...de bom e de mau.
O que eu acho que ainda acontece, com alguma regularidade, é que a gestão de topo está sempre à espera que lhes levem o "papelinho do electrocardiograma", ao invés de sentir e ouvir efectivamente o batimento do coração.


Nunca passarão de meros gestores.

Em momento algum, alguém se lembrará de si enquanto pessoa. Nunca terá oportunidade de ensinar alguma coisa, porque o seu percurso foi sempre politico e nunca sentido.


Depois de tudo isto pergunto: qual é o objectivo das Políticas de RH? São estes os líderes das nossas organizações?

...já agora, o próximo post, há-de ser sobre Liderança.

Até lá,
SHUI

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Recursos Humanos

Ora cá está um titulo original, para primeiro post.

Se um dos meus objectivos é escrever coisas interessantes e que despertem interesse nos outros, cá está um título que cativa qualquer um.

....acho que estou nervosa. Deve de ser disso...nervosismo miudinho.

Como também já devem ter reparado, escrevo medianamente o que para mim é suficiente para criar um blog. Porque a principal razão é escrever acerca de tudo aquilo que não posso dizer em voz alta (seria despedida se o fizesse) e que me causa incómodo.

Este blog, irá expor situações concretas, identificar acções que desenvolvo e em ultima análise falará de mim e da forma como vivo os Recursos Humanos.

Enquanto profissional da área, imponho-me todos os dias a deixar as Politicas de recursos humanos de lado e a passar àquilo que devem ser as PRATICAS - o Viver os RH.

Para alguns esta, será apenas uma questão de semântica. Para mim não.
Este será o tema do meu próximo post.

Até breve,
SHUI
 
BlogBlogs.Com.Br